Ir em busca do Graal é tentar libertar-se da temporalidade. É recriar um Templo Universal que faria a junção entre o Oriente e o Ocidente. É reunir o que está espalhado. É, simbolicamente, para reunir a espada quebrada. É para curar o rei Mehaigné (ferido). É para tornar a Árvore Seca verde novamente.
Como entendemos, a Busca do Graal, o místico templário, é uma obra de regeneração que tem dois aspectos:
Um aspecto individual
Um aspecto coletivo
É uma questão de regenerar em nós um estado superior de ser. Esta reconstrução ocorre em um espaço-tempo sagrado que nos fala sobre as diferentes versões da Busca do Graal, bem como a Divina Comédia.
O princípio da busca é simples. Trata-se de descer dentro de si mesmo, como fazer uma jornada e, em seguida, testemunhar descobertas, aprendizado, conhecimento e conhecimento. Simbolicamente, a jornada mística dura sete dias.
Este é o momento em que triunfando sobre a escuridão da morte, a palingênese é realizada. Cada dia místico, cada dia santo, traz sua parcela de revelações e aprendizados
O Cavaleiro vai se confrontar. O que poderia ser mais difícil do que questionar nossa integridade, seja física, moral, psíquica? Além disso, o caminho não é reto, ou mesmo tortuoso. É um labirinto. O modelo que seguimos é o da Unidade. Em relação à nossa razão, à nossa inteligência humana, sua primeira ação foi romper, aparentemente, consigo mesma.
Ao particionar, a Unidade, o Um, tornou-se Dois. Mas essa divisão de si mesmo é uma ilusão sugerida a nós pela nossa razão. Assim, nossa abordagem iniciática e mística, longe de degradar nossa Unidade, reconstrói nossa continuidade com a Unidade.
A consequência, no olhar coletivo da humanidade, é permitir o exemplo e não a intercessão: o Cavaleiro abre o caminho, mostra o que é possível para que todos possam seguir seu modelo. Mas ele não intercede em vez disso. Toda essa abordagem, tanto individual quanto coletiva, é a expressão de uma vasta utopia, um sonho individual e coletivo.